A utilização de laser na região abdominal é capaz de combater a hipertensão provocada pela diminuição na produção de hormônios ocorrida durante a menopausa.
É o que indica estudo realizado por pesquisadores da UFSCar realizado em animais que foram tratados com fotobiomodulação duas vezes por semana durante duas semanas.
Em ratas com menopausa induzida, a hipertensão arterial causada pela redução da produção de hormônios foi revertida após as sessões de aplicação de laser vermelho de baixa intensidade.
A luz melhorou a função do endotélio – uma camada de células que reveste os vasos sanguíneos – e diminuiu o estresse oxidativo.
SÃO CARLOSCOTIDIANOEstudo da UFSCar usa laser para reduzir a hipertensão arterial causada pela menopausa
Estudo da UFSCar usa laser para reduzir a hipertensão arterial causada pela menopausa
Em ratas com menopausa induzida, a hipertensão arterial causada pela redução da produção de hormônios foi revertida após as sessões de aplicação de laser vermelho de baixa intensidade
11 de agosto de 2025
Atualizado: 11 de agosto de 2025

A utilização de laser na região abdominal é capaz de combater a hipertensão provocada pela diminuição na produção de hormônios ocorrida durante a menopausa.
É o que indica estudo realizado por pesquisadores da UFSCar realizado em animais que foram tratados com fotobiomodulação duas vezes por semana durante duas semanas.
Em ratas com menopausa induzida, a hipertensão arterial causada pela redução da produção de hormônios foi revertida após as sessões de aplicação de laser vermelho de baixa intensidade.
A luz melhorou a função do endotélio – uma camada de células que reveste os vasos sanguíneos – e diminuiu o estresse oxidativo.
“Pudemos notar também que a aplicação da fonte de luz levou à elevação do óxido nítrico, gás produzido naturalmente pelo organismo que tem papel crucial na regulação da pressão arterial, pois atua como vasodilatador, relaxando os vasos e facilitando o fluxo sanguíneo, além de outros efeitos benéficos ao sistema cardiovascular”, explica Gerson Rodrigues, professor do Departamento de Ciências Fisiológicas da UFSCar e coordenador do projeto.
Com os resultados, a equipe são-carlense realiza um estudo clínico com mulheres na menopausa para investigar os efeitos do laser vermelho em sintomas ligados a doenças cardiovasculares em humanos.
Os resultados preliminares “são animadores” e devem ser objeto de publicação em breve.